#GestãoProfissional

Por que usar a regra de ouro invertida

Quando você precisa de você mesmo

Algumas das piores coisas, ouvimos sempre de nós mesmos, no meu caso todas as piores coisas, ouço de mim mesmo.

“Você é um fracasso“
“Essa ideia não presta“
“Se as pessoas soubessem quem você realmente era ou é. “
“Você é uma fraude“

Estes foram os pensamentos que passavam pela minha mente no meio da noite. Tarefas do trabalho e pessoais estavam se acumulando e senti que estava perdendo o controle.

Vivemos ansiosos, mas quando temos problemas, essa ansiedade se torna um grande problema.

Honestamente, me senti frustrado.

Eu não tinha certeza de como eu ia fazer tudo que estava pendente e estava desperdiçando um tempo precioso pensando em como as pessoas reagiriam aos meus inevitáveis atrasos em diversas entregas programadas. Logo minha cabeça começou a gerar declarações totalmente desproporcionais a realidade do problema da vez.

Durante anos eu ouvi várias pessoas falarem sobre o problema da auto-critica negativa, mas como sempre tive isso ao meu lado e muitas vezes me evitou grandes problemas mas percebi que essa voz interior é muito desencorajadora e usamos ela para nos auto condenar.

Isso me espanta do quanto podemos ser ruins para nós mesmos.

Nós nunca diríamos coisas tão difíceis e críticas tão fortes para as pessoas na vida real

A Regra de Ouro diz “Cada um deve tratar os outros como gostaria que ele próprio fosse tratado”, Ou seja, devemos tratar outras pessoas da maneira que queremos ser tratadas se estivermos em alguma situação.

– Se erramos ou falharmos, queremos que as pessoas tenham piedade e graça. Então devemos fazer o mesmo para os outros.

– Se estivéssemos desabrigados e com fome, iriamos querer que as pessoas fossem generosas e nos ajudem a conseguir abrigo e comida. Então devemos fazer o mesmo para os outros.

– Se estivéssemos presos na escravidão moderna, gostaríamos que as pessoas viessem nos resgatar. Então devemos fazer o mesmo para os outros.

A Regra de Ouro concentra a nossa atenção para os outros.

Mas como reagimos em relação a nós mesmos?

Muitas vezes somos mega críticos quando o assunto somos nós mesmos.

Nós questionamos nossos próprios motivos e ações e colocamos lenha no fogo de nossas inseguranças. Nosso sono e descanso são frequentemente interrompidos por uma lista condenatória de todas as coisas que deixamos em aberto.

Se um amigo estivesse vagando sem conseguir dormir, nunca lembraríamos ele de todas as suas tarefas não feitas. Não o acusaríamos de ser um fracasso ou uma fraude.

O oposto é verdadeiro.

Se um amigo nos ligar a noite e confessar suas dúvidas sobre si, falarei para ele que a esperança nasce toda manhã, todos os dias, as lutas são comuns a todos e amanhã é um novo dia para continuar trabalhando duro. Como dizia o Salmista “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” Salmos 30:5.

Chutar alguém enquanto ela está para baixo é culturalmente inaceitável.

Em todo lugar, em todo o mundo, exceto em nosso próprio diálogo interior.

Alguns podem imaginar que as vozes negativas são apenas as verdades internas e difíceis sobre nós, sem as sutilezas sociais desnecessárias. Embora as questões internas possam conter algumas partes de verdade, as vozes negativas muitas vezes são exageradas e enganosas

Talvez precisemos de uma Regra de Ouro Invertida para a forma como nós tratamos. Além de tratar os outros, como gostaríamos de ser tratados devemos:

“Fazer a nós mesmos como faríamos aos outros”.

Se não estivéssemos dispostos a dizer algo a outra pessoa, não devemos dizer isso a nós mesmos.

– Se ampliamos a graça aos outros, não devemos nos condenar.

– Se encorajarmos os outros, não devemos nos desencorajar.

– Se nos lembramos aos outros que nem seus melhores atos, nem os piores, os definem, não devemos nos rotular com declarações de identidade negativas exageradas.

Naquela noite eu trabalhei para silenciar minhas próprias vozes negativas e me concentrar em trabalhar nas minhas tarefas, comunicar-se com meus colegas e delegar onde eu poderia. Acontece que não tive uma queda e sim uma aterrissei e a maioria das coisas voltaram a funcionar ao longo do tempo.

O que mudaria para você se seguisse a Regra de Ouro Invertida?

Por que ter um mentor/coach?

Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo. 1 Coríntios 11:1

Tenho 21 anos e já estive envolvido no desenvolvimento de uns 600 sites e nunca fiz nenhum curso na área sobre isso e fico pensando em como cheguei aqui e como aprendi tudo isso sozinho e lembro que não foi sozinho, quando eu tinha em torno de 12, 13 anos, fiz muitos amigos na internet, e lembro-me deles ensinando como fazer isto, ou aquilo, como aquilo estava errado, ou como ficaria melhor, ou como eu estava vacilando com aquela tática. Tive inúmeros mentores, todos com algum ensinamento.

Depois de um tempo, conheci Jesus e eu era um absurdo de humano, ainda sou, mas eu era mais e graças a 3 grandes pessoas em minha vida, comecei uma caminhada com Cristo e minhas mentoras me trouxeram onde estou em Cristo e quem sou como pessoa hoje, tudo através de Cristo, mas elas foram essenciais para o meu crescimento Nele.

E sabe eu pensei muitas vezes que não precisava de um mentor/coach, eu tinha a internet, a Bíblia, o Youtube mas Deus sempre, sempre mostrava de alguma forma que eu precisava de um mentor/coach. E estive pensando, como isso é necessário para cada um de nós cristãos.

Precisamos aprender que seguir Jesus, é muito mais complexo do que “ir a uma igreja” e quem poderia nos ensinar mais do que pessoas com mais experiência e sabedoria? E o maior exemplo de discipulado/coaching, foi o de Jesus com seus discípulos.

Desafio você a encontrar um mentor/coach mas também desafio você a se tornar um mentor.

Poderíamos causar um enorme impacto se começarmos a nos ver como mentores, como “Treinadores de Jesus”! Se ajudarmos nossos cristãos mais novos na fé a aprender a seguir Jesus, vamos expandir a obra que Deus está fazendo pelo mundo.

Você pode estar dizendo para si mesmo: Parece bom, Kaio… Só que eu não sei como ser um “Treinador de Jesus”, confie em mim, eu entendo, mas deixei-me tranquiliza-lo, ser um treinador de Jesus não é sobre trabalhar em um programa de discipulado, é mais sobre a construção intencional de relações com os outros com o propósito de através de seu relacionamento: viver sua fé na frente deles, compartilhando sua vida com eles e amando-os. Este é exatamente o modelo que o apostolo Paulo estava fazendo quando ele disse: “Sigam meu exemplo, como eu seguir o exemplo de Cristo”

Para um cristão mais novo, você tem mais experiência na fé que ele/ela tem, para ela ou ele, você é um(a) especialista!

Os cristãos precisam de um coaching que saiba ouvir, amar e cuidar dele.